A Importância da Empatia no Atendimento Odontológico

É de conhecimento geral que uma boa parte dos pacientes odontológicos tem medo do consultório. Geralmente, eles associam a consulta ao dentista à dor, uma vez que se difundiu bastante que os tratamentos dessa especialidade são doloridos. No entanto, a postura de alguns dentistas também ajuda a piorar a forma como os pacientes se sentem: falta a empatia.

É verdade que a principal qualidade de um profissional de saúde, seja qual especialidade for, deve ser a competência. Ele precisa saber fazer o diagnóstico preciso de acordo com os sintomas e com o eu vê. Contudo, também é indispensável que ele faça com que o paciente se sinta o mais tranquilo possível e é aqui que se pode encaixar a empatia. 

O que é a Empatia?

Essa é a capacidade que as pessoas têm de se colocar no lugar das outras, imaginando o que elas podem estar sentindo. Ter empatia por alguém que perdeu um familiar, por exemplo, é imaginar como se reagiria no lugar daquela pessoa: a dor da saudade, da ausência, das questões práticas para resolver, das culpas, etc.

O cirurgião-dentista lida com momentos bastante frágeis das pessoas: quando elas estão com medo, com dor, tendo despesas, etc. É devido a isso que o dentista precisa ser empático. Isso quer dizer que ele se colocará na mesma situação que o paciente, compreendendo o que o aflige. 

Como a Empatia melhora a Relação com o Paciente? 

Um dentista que tem empatia pelos pacientes é sempre mais agradável quando trata deles. Ele tenta deixar o ambiente do consultório o mais leve possível fazendo brincadeiras, comentando amenidades e coisas semelhantes. Na realidade, o dentista que tem empatia demonstra ao paciente que o compreende e que ele pode se sentir à vontade para tirar dúvidas, para expressar dor durante determinado procedimento, etc.

O profissional empático também escolhe melhor os tipos de procedimento: se existem duas maneiras de fazer certo tratamento e uma delas é mais incômoda ou dolorida, ele vai escolher a alternativa. Afinal, ele mesmo não gostaria de passar por aquele incômodo, então o evitará o tanto quanto puder em seu paciente.

Também se pode ter empatia com referência aos custos. Imagine-se que um tratamento qualquer fica avaliado em R$ 2.000,00; apesar de o dinheiro ser importante para o dentista, ele se coloca no lugar de quem vai pagar. Será que tirar R$ 2.000,00 assim da casa é simples? Não fará falta para as despesas essenciais? Não será possível parcelar?

Todos esses questionamentos deixarão o atendimento do dentista bem mais humanizado e isso fará com que os pacientes tenham mais confiança em voltar. Eles saberão que o profissional fará o possível para reduzir as dores do tratamento e que será agradável, facilitando também os pagamentos mais altos.  

Como o Dentista pode Desenvolver a Empatia com seus Pacientes.

A maneira mais recomendada de alguém desenvolver a empatia é imaginar que está na situação do outro. Por exemplo: será que o dentista gosta quando precisa fazer ele próprio um tratamento? Não é desconfortável para ele ficar com um equipamento barulhento dentro da sua boca?

Será que esse dentista gostaria de precisar gastar R$ 2.000,00, por exemplo, em uma emergência de saúde? Se ele pudesse dividir em duas vezes ou mais, não seria muito menos “dolorido”? Colocando-se nesse tipo de situação em pensamento, o dentista consegue saber o que o paciente pode estar sentindo e aliviar a situação.

Ter o hábito de conversar com esses pacientes também é valioso para criar empatia por eles. Uma vez que o dentista se aproxima de quem trata, fica sabendo quais são os possíveis problemas pessoais, o que essa pessoa pensa, o que ela gostaria de fazer, etc. Com isso, ele tem mais repertório para tranquiliza-lo e para entretê-lo, além de saber mais das suas necessidades financeiras e se é imprescindível para ele o parcelamento.

Quando o paciente está pela primeira vez no consultório odontológico, é interessante que esse dentista pergunte sobre a vida dele, seu trabalho, faça comentários, etc. Com essa postura, o paciente começa a se sentir mais à vontade e, ao mesmo tempo, a empatia do profissional vai sendo desenvolvida. Vale dizer que essa empatia também favorece outros ângulos da vida.

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